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Gastronomia: Um guia à procura das melhores tascas

Livro onde não se confunde tasca com “taska” leva-nos à descoberta de instituições históricas da nossa vivência coletiva.

Como o Catarino é da Cuba, comecemos por Essa Taberna, “com alma tradicional e coração alentejano”, que serve língua estufada, cabeça de xara ou bacalhau com pimentos e laranja. Fica a dois passos do tribunal da terra, na Rua da Amoreira, e integra a lista de “As 100 Melhores Tascas de Portugal”, da autoria dos jornalistas António Catarino (autor do programa “À Mesa”, na TSF) e Rui Cardoso (diretor da revista “Courrier Internacional”).

“No Portugal esquecido ou no país citadino, o conceito de tascas e restaurantes populares é proporcionar boa comidinha a preços sensatos e manter aceso o fogão da qualidade como sempre fizeram”, resume António Catarino, nascido na Cuba em 1955 e que cresceu no Porto, sem nunca se fazer tripeiro, tendo passado pela redação de diversos jornais, como “O Comércio do Porto” ou “A Bola”.

Com edição da Oficina do Livro,a lista inclui 17 tascas alentejanas entre “as 100 melhores” do país. Lá está O Túlio, no Monte do Arneiro (Nisa), com a açorda de sável ou o arroz de lampreia, a Adega Velha, em Mourão, “uma referência”, onde é possível provar cachola assada, cozido de grão ou lebre com grão e nabos, entre outros pratos, ou o João das Cabeças, em Castro Verde, “lugar de culto para um petisco e um copo”, especialista em cabeças de borrego assadas em forno a lenha.

António Catarino descreve a tasca portuguesa como uma “instituição histórica da nossa vivência” e “parte integrante da memória coletiva”, ainda que, como sublinha Rui Cardoso, esteja “cercada pelas legiões do fastfood e do very tipical”.

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