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Fundação Eugénio de Almeida recebe “Museu Portátil”

O “Museu Portátil – Uma ação de Inclusão pela Cultura” é um projeto educativo, cultural e artístico que desafiou um conjunto de alunos e alunas de oito escolas do 1º ciclo do Alentejo Central a percorrerem os caminhos da arte contemporânea e do património cultural. Depois de um ano de visitas, oficinas, partilhas e muitas experimentações artísticas, o resultado do projeto será apresentado à comunidade em exposição, que inaugura hoje, dia 1 de junho, no Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), em Évora.

Criado no âmbito do Transforma – Programa para uma Cultura Inclusiva do Alentejo Central, promovido pela CIMAC – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, e realizado pela FEA, o projeto “Museu Portátil”, ao longo do ano letivo de 2021/2022, convidou um conjunto de alunos a pensar os conceitos de museu, coleção, identidade, valor e território. Cada turma recebeu um “Museu Portátil” – um objeto mediador que marcou o ponto de partida e que se tornou o “contentor” de todos os trabalhos produzidos pelas crianças ao longo do ano.

“Num diálogo estabelecido com as crianças, o projeto trabalhou ideias, objetos e propostas de atividades, com o objetivo de promover o encontro e a relação com o universo artístico contemporâneo, com a ideia de experimentação coletiva e com as memórias históricas que definem e valorizam a cidade de Évora e a identidade rica e diversa deste território Alentejano”, refere a FEA.

Uma vez por mês, cada escola acolheu uma sessão e, com a mesma periodicidade, realizou uma visita com oficina num dos equipamentos culturais da Fundação Eugénio de Almeida: Paço de São Miguel; Arquivo e Biblioteca Eugénio de Almeida; Coleção de Carruagens; Jardim das Casas Pintadas e Centro de Arte e Cultura.

É a coleção de trabalhos resultante das sessões realizadas que agora será partilhada com a comunidade, como etapa final de um projeto que apostou no acesso à cultura e à experimentação artística como forma de inclusão, valorização do património, do território e das suas potencialidades. “Um projeto entrelaçado de encontros e descobertas, de afetos e emoções, de experiências e aprendizagens para todos os envolvidos, e que deixará marcas para o futuro destas crianças”, acrescenta a mesma fonte.

O Transforma – Programa para uma Cultura Inclusiva do Alentejo Central, coordenado pela CIMAC, e cofinanciado pelo Fundo Social Europeu no âmbito do Alentejo 2020, pretende promover a inclusão social junto de populações excluídas ou isoladas, através de uma abordagem integrada entre cultura e inclusão social num contexto predominantemente rural e de baixa densidade, envolvendo entidades locais que já têm experiência nas áreas culturais em que se foca o programa.

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